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28 Jun 2022

Presidente do IPVC congratulou-se com a aprovação de doutoramentos e nova designação para os politécnicos

Pedro Xavier

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O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) congratulou-se com a aprovação de iniciativas legislativas que permitem aos politécnicos atribuir o grau de doutor e que os institutos passem a designar-se universidades politécnicas.

“Este é um marco histórico e de extrema importância para os institutos politécnicos”, afirmou o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, citado num comunicado hoje enviado às redações.

Na sexta-feira, a Assembleia da República aprovou três iniciativas para que os politécnicos possam atribuir o grau de doutor e para que os institutos passem a designar-se universidades politécnicas.

A iniciativa legislativa de cidadãos foi aprovada por unanimidade no parlamento, que aceitou a proposta que defende o fim da “limitação legal que impede os politécnicos de outorgar o grau de doutor” e a possibilidade de “adotar a designação de universidade politécnica em substituição da de instituto politécnico”.

Subscrito por mais de 20 mil pessoas, o diploma lembra que “nos politécnicos portugueses existem atualmente condições para a formação doutoral” e que estas instituições “têm mais de 50% do seu corpo docente com o grau de doutor”.

Para Carlos Rodrigues, a aprovação da iniciativa intitulada de valorização do ensino politécnico nacional e internacionalmente “vem ao encontro do protocolo assinado, na semana passada, entre o IPVC e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que “vai permitir a realização de orientação científica de projetos de doutoramento entre professores e investigadores das duas instituições”.

“Já estamos a fazer a diferença a todos os níveis, uma vez que é muito importante colocar o conhecimento ao serviço das necessidades e realidades do nosso território, disponibilizando esse saber fazer a todas as instituições”, defendeu Carlos Rodrigues.

Segundo o presidente do IPVC, “o protocolo vai permitir fazer trabalhos de investigação e criar redes estruturais e fundamentais para estar apto, e reunir todas as condições para ser uma das instituições elegíveis para a atribuição deste grau”.

O protocolo “visa a criação das condições gerais para o desenvolvimento da cooperação científica, pedagógica e técnica, com particular foco no desenvolvimento de projetos de doutoramento, com orientação científica partilhada, de estudantes matriculados em cursos de 3.º ciclo (Doutoramento) ou Programas Doutorais da UTAD, em áreas de ensino e de investigação consideradas de interesse comum.

Carlos Rodrigues destaca ainda a “importância da mudança da designação dos institutos politécnicos para universidades politécnicas”, por considerar que “a nível internacional é muito difícil explicar o que é um instituto politécnico, uma vez que, globalmente, o termo utilizado é universidade politécnica”.

“Mesmo dentro de portas vamos trabalhar na mudança de mentalidade, o que vai permitir mitigar o estigma social que, infelizmente, ainda existe na nossa sociedade. Para muitos o ensino politécnico está ainda associado a um ensino de qualidade inferior, o que não é verdade”, frisou.

Com cerca de cinco mil alunos, o IPVC tem seis escolas – de Educação, Tecnologia e Gestão, Agrária, Enfermagem, Ciências Empresariais, Desporto e Lazer -, ministrando 28 licenciaturas, 40 mestrados, 34 CTESP e outras formações de caráter profissionalizante.

Além das escolas superiores de saúde, educação e tecnologia e gestão, situadas em Viana do Castelo, o IPVC tem escolas superiores instaladas em Ponte de Lima (Agrária), Valença (Ciências Empresariais) e Melgaço (Desporto e Lazer).

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