Sublinhando a função crítica da arte em sociedades abertas, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, respondeu afirmativamente à questão levantada na conferência: “[Pode a arte mudar o mundo?] A arte já mudou e está sempre a mudar a nossa maneira de ver e interpretar e refazer o mundo”.
Aproveitando a presença do presidente da Assembleia da República, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Rui Teixeira, fez um apelo: “Contamos consigo para o esforço que estamos a empreender para cimentar a Bienal Internacional de Arte de Cerveira no mundo”.
“Esta bienal merece ter ainda maior reconhecimento internacional pelo que representou e representa na afirmação do Portugal de abril. Temos um governo atento a todo o território nacional e uma Assembleia da República vigilante e ativa. À nossa escala estamos empenhados em seguir esses exemplos”, acrescentou o edil cerveirense.
Com moderação da diretora artística da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Helena Mendes Pereira, o debate teve como oradores convidados: Alberto Vieira (artista), Daniele Spiga (Officinevida e Noarte Paese Museo), Jacinto Rodrigues (professor e filósofo), Marina Jerusalinsky (artista), Nataliia Zabolotna (curadora) e Zadok Ben-David (artista).
Esta é já a segunda de três conferências internacionais que integram a programação da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, estando a próxima agenda para o dia 18 de novembro, sobre o tema WE MUST TAKE ACTION #3 o ensino artístico no desenho do futuro da Arte.
De referir que a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira se mantém de portas abertas até 31 de dezembro. O evento conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.