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Segundo dados do Programa Nacional de Rastreio Neonata (PNRN), realizaram o chamado “teste do pezinho” 84 631 recém-nascidos, em 2024, enquanto que em 2023 esse número foi de 85 764 bebés.
É o número mais baixo dos últimos três anos.
O “teste do pezinho”, refira-se, abrange cerca de 99,5% dos bebés que nascem em Portugal, pelo que os números reais não devem diferenciar muito dos apresentados.
No âmbito destes rastreios, foram identificados, em 2024, 45 casos de doenças hereditárias do metabolismo, 40 de hipotiroidismo congénito, seis de fibrose quística, quatro de atrofia muscular espinal e 43 de drepanocitose, num total de 138 diagnósticos, mais dois do que no ano anterior.
O PNRN realiza, desde 1979, testes aos recém-nascidos de rastreio a quase 30 doenças raras, a maioria das quais genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, permitindo aos bebés beneficiarem de tratamentos precoces.
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