Parte da renúncia da diocese minhota vai ajudar instituição que apoia crianças e jovens no Brasil

Segundo a agência Ecclesia, a Diocese de Viana do Castelo vai dedicar parte da renúncia quaresmal deste ano a uma instituição que acolhe e educa crianças mais desfavorecidas em São Salvador da Bahia, no Brasil. O anúncio foi feito nesta Quarta-feira de Cinzas, na Catedral de Viana do Castelo, pelo bispo vianense, D. Anacleto Oliveira, que explicou que se trata de um projeto servido por “religiosas missionárias combonianas”, entre as quais está uma “filha da terra”, a irmã Cândida, da Paróquia de São Miguel de Perre. Na homilia, o bispo desafiou as comunidades de Viana do Castelo a serem “agentes do amor” de Cristo e a se destacarem pela “generosidade” e pela “prática da vida”. “Partilhamos com eles o que temos e, deste modo, proporcionamos-lhes os meios de que necessitam para viver”, salientou.

Depois de uma análise do Conselho Episcopal, ficou decidido ainda destinar outra parte da renúncia quaresmal à reparação das instalações da Cúria local, que necessitam de “obras inadiáveis”. D. Anacleto Oliveira lembra que está em causa “um órgão central” para a diocese minhota, que em novembro vai celebrar 40 anos de existência. “Um aniversário que já está a ser cuidadosamente preparado”, frisou o responsável católico.

A Diocese de Viana do Castelo, anteriormente integrada na Arquidiocese de Braga, foi criada pelo Papa Paulo VI a 3 de novembro de 1977, e é a mais jovem diocese do país.

A Quaresma, que começou com a celebração de Cinzas, é um período de 40 dias, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.