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15 Jan 2018

3 meses depois dos incêndios, “as coisas estão a andar” revela autarca de Monção

Pedro Xavier

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Passados três meses dos incêndios que queimaram o país no fim-de-semana de 15 de outubro, o autarca de Monção, António Barbosa, diz que a política […]

Passados três meses dos incêndios que queimaram o país no fim-de-semana de 15 de outubro, o autarca de Monção, António Barbosa, diz que a política do município para o futuro passa por “prevenção, prevenção, prevenção”. O presidente da Câmara Municipal de Monção destaca que, “nesta fase, tudo o que tem a ver com apoios ligados à área agrícola já começou a ser reembolsado”, revelando ter notado uma “aceleração dos processos”. Segundo António Barbosa, o município já recebeu visitas da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e espera “nos próximos dois meses” já ter definido “tudo o que seja reconstrução a nível de habitação”.

António Barbosa referiu que “dadas as circunstâncias”, o facto de já ter recebido as visitas dos técnicos do CCDR-N e a rapidez com que foi disponibilizado “o dinheiro para reabilitação”, são pontos positivos. “As coisas não correram assim tão mal como se calhar numa fase assim inicial seria previsível”, sublinhou.

Porém, tudo o que tenha a ver com segundas habitações “ficou de fora nesta altura”, havendo outros assuntos a resolver primeiro. Também ainda não foi tratada a parte industrial, admitindo que neste momento “não se sabe bem de que formas é que essas situações serão apoiadas”, embora sublinhe que este assunto “não passa pela Câmara”, mas sim pelo próprio Estado.

De uma forma geral, António Barbosa resumiu admitindo que preferia “que os apoios tivessem sido para ontem”, mas “não me dá a ideia que o processo esteja a correr tão mal como aquilo que se fez querer parecer numa fase inicial”, reforçou.

A prevenção é agora uma das prioridades do executivo. “Iremos iniciar já a partir deste fim de semana ações de sensibilização muito fortes em cada uma das 33 freguesias do concelho”, destacou o responsável, que afirmou também já ter posto o gabinete de proteção civil do concelho a trabalhar “a tempo inteiro” para desempenhar estas funções de prevenção.

Em termos concretos, estas medidas incidem sobre a identificação e notificação dos proprietários dos terrenos para que estes procedam à limpeza dos mesmos. Além disso, também será feito nas freguesias um trabalho de divulgação sobre as alterações à lei do tratamento dos terrenos e das áreas florestais, e das obrigações legais dos munícipes.

“Este ano seremos intransigentes no cumprimento daquilo que é a legislação em termos da parte da floresta”, avisou o autarca. O objetivo é aproveitar “esta maior abertura que as pessoas têm dado aquilo que aconteceu ainda estar muito recente”.  Assim, o foco da autarquia é “prevenção, prevenção, prevenção” e “estar em cima do que é o cumprimento da legislação”, sublinhou.

Ausente ficou a parte a reflorestação, que “não está a ser pensada nesse momento”. O autarca deixou claro esta não é, atualmente, uma das prioridades do município. Segundo o dirigente, “estar a avançar com a reflorestação” quando “andam a limpar os montes não faria muito sentido”, ficando assim para depois do próximo verão. O presidente da Câmara de Monção explicou preferir aguardar e construir um plano “com cabeça, tronco e membros” em vez de fazer algo à pressa, em detrimento da própria floresta e da população.

 

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