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29 Jan 2018

Município de Caminha investe 500 mil euros na proteção das florestas do concelho

Pedro Xavier

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O município de Caminha divulgou uma série de iniciativas que o executivo está a pôr em prática com vista a reduzir os impactos que incêndios […]

O município de Caminha divulgou uma série de iniciativas que o executivo está a pôr em prática com vista a reduzir os impactos que incêndios florestais possam ter no concelho durante os próximos anos e Miguel Alves, presidente da autarquia, revelou à GEICE que a primeira grande política de proteção do ambiente é um investimento de 500 mil euros. Esta é a “maior operação de limpeza da floresta” de sempre do concelho. Vai permitir “constituir faixas de proteção da floresta”, segundo o autarca, que explicou serem “zonas descontinuadas” de “descampados em zona de floresta, grandes faixas de proteção” que vão “criar intervalos de progressão de fogo”.

O presidente da Câmara de Caminha revelou alguns dos projetos nos quais o executivo se envolveu, como “a inclusão do município no projeto piloto para cadastro florestal” do Balcão Único do Prédio (BUPi), sendo Caminha um dos únicos 10 municípios a nível nacional que requer “registar cada uma das parcelas agrícolas e florestais” e assim mapear o concelho.

O município também vai acolher uma equipa de Sapadores Florestais de 5 elementos, que já se encontra em funcionamento, que vai fazer “limpeza de florestas, silvicultura, rescaldo de incêndios, vigilância antes e depois”. Esta equipa vai estar ao serviço através de um protocolo estabelecido com a Associação Florestal do Vale do Minho, cujo custo total é de “cerca de 80 mil euros”, e metade será suportada pela autarquia caminhense.

O executivo também vai proceder à criação de “duas equipas de intervenção permanente” de “bombeiros profissionalizados a tempo inteiro”, que estarão sediadas “na corporação de Caminha e na de Vila Praia de Âncora”. Também já foi aprovado o “plano municipal de fogo controlado”, agora em debate, para que, nos próximos anos, a autarquia possa avançar com fogos controlados de forma a limitar futuros incêndios.

No entanto, Miguel Alves deixou um aviso: “os particulares têm em primeira linha a responsabilidade”. “É a cada particular, cada empresa e ao Estado, naquilo que são os seus terrenos, que lhes cabe fazer a limpeza destes terrenos”, referindo que as “coimas dobraram de valor” com a nova legislação e que a GNR vai estar atenta ao cumprimento destas ordens.

A operação com o valor de cerca de meio milhão de euros arranca a 1 de fevereiro e irá estender-se até 2022. O executivo espera conseguir aplicar o resto destas políticas ainda durante o ano de 2018.

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