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07 Fev 2018

Ministro da Administração Interna em Viana para conferência que quer “deixar a fatalidade da expulsão dos seus”

Pedro Xavier

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Esta quarta-feira, o Ministro da Administração Interna esteve em Viana do Castelo para a sessão de abertura de uma conferência que visa promover a atração […]

Esta quarta-feira, o Ministro da Administração Interna esteve em Viana do Castelo para a sessão de abertura de uma conferência que visa promover a atração de talentos e referiu que o Alto Minho tem potencial para “deixar a fatalidade da expulsão dos seus”. No discurso de abertura da conferência internacional Vital Regions – Fixação e Atração de Talentos como Fator de Desenvolvimento Territorial, numa unidade hoteleira situada na Praia Norte, o governante referiu que é preciso “ir além”, pensar à escala e pensar em conjunto. Destacou o facto de o evento contar com “especialistas de todo o mundo”, desde o Canadá até à Austrália, garantindo que “esta região é um bom exemplo para o país”.

Eduardo Cabrita frisou que “o Alto Minho está na boa linha” e que tem “um potencial atlântico entre a Galiza e a Área Metropolitana do Porto”. Por isso, garantiu, existe potencial para que a região deixe “a fatalidade da expulsão dos seus”, assumindo que “temos não de apostar na fixação, mas sim na atração”, pois ao Alto Minho “não lhe basta reter os seus, tem de atrair outros de outras regiões do país e até do estrangeiro”.

Esta conferência internacional foi promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), em colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e o Programa Operacional para a Inclusão Social e Emprego (POISE).

José Maria Costa, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho e presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, disse querer um “plano de ação para aumentar a competitividade do nosso território”, e destacou a “partilha de experiências e de saber que vem de toda a parte do mundo”, indicando os contributos da Austrália, Canadá, Polónia e de todo o país para esta conferência.

“Eu diria que, hoje, não há quase nenhuma família do Alto Minho que não tenha alguém no estrangeiro”, declarou o autarca, que disse não se “conformar” com esta realidade. “Precisamos de fazer dois movimentos: trazer esses jovens de volta ao nosso território e trazer outros jovens do estrangeiro para cá”, vaticinou.

Antes, Rui Teixeira, presidente do IPVC, garantiu que “sem talento, não há pessoas, e sem pessoas, não há talento”, referindo que “as regiões não têm hipótese de se desenvolver sem talento”. Lamentou que, todos os anos, em meados de maio, quando entrega os diplomas de licenciaturas ou mestrados no Politécnico de Viana, saiba que, para alguns jovens, o diploma seja uma espécie de “passaporte” de saída da região.

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